Quando estamos com algum problema na área emocional raramente a primeira escolha é pela procura de um auxilio profissional. Na grande maioria das vezes buscamos, antes de tudo, resolver as coisas “por conta”.
Sendo assim, vou listar aqui uma jornada comum entre as pessoas que já sofreram por alguma questão emocional. Talvez seja seu caso, talvez se perceba em um dos momentos que irei descrever nos próximos parágrafos. Se for seu caso, observe cada argumento que colocarei e considere se compensa continuar como está ou dar o próximo passo.
Muito bem, para ficar mais fácil de entender vou dividir essa jornada em dois grupos de recursos. O primeiro grupo são das coisas buscadas de maneira gratuita, formas de tentar lidar que são encontradas por meio do Google, Youtube, pessoas próximas, etc. O segundo grupo será composto pelas opções pagas, os recursos que você terá que tirar dinheiro do bolso para investir em si mesmo se quiser realizar.
Vamos lá!
Grupo 1: A ilusão da autoajuda
Mais pra frente você vai entender o motivo de eu ter dado esse nome para os recursos que vou descrever aqui. O nome não significa que não possamos ajudar a nós mesmos. Na verdade, essa é a única forma de mudar de verdade. O que vou desmentir é a ideia quase impossível de se alcançar que se vende por aí sobre o termo autoajuda.
Nesse grupo estão todos os recursos gratuitos, do alcance de qualquer pessoa com os mínimos recursos necessários.
Geralmente quando estamos num sofrimento, leva um tempo para nos darmos conta. As vezes anos. Muitas vezes descobrimos buscando na internet os sintomas daquilo que estamos sentindo. Aí, lá vamos encontrar muitas coisas, até nos dizerem “o que temos”.
A partir desse momento a pessoa passa a procurar formas “fáceis” de resolver aquele problema. Por exemplo:
Uma pessoa acha que tem depressão. Ela vai no Google e digita “Sintomas de depressão”. Aí vai aparecer vários resultados, ela vai abrir, vai se identificar com um monte de coisa e vai chegar à conclusão “Eu tenho depressão” ou “Eu acho que estou começando a entrar em depressão”. Nesse momento ela pesquisa: “Como resolver a depressão” ou “Como tratar a depressão”. Ela vai ler as formas indicadas, vai descartar o que ela não acredita ou não conhece e vai começar a fazer coisas simples que disseram que ajudaria a melhorar os sintomas como:
Fazer exercícios físicos
Comer alimentos saudáveis
Dormir bem
Fazer meditação
Procure uma igreja
Compre um cachorro
Converse com um amigo
Ler bons livros
Isso os 8 mais comuns e grátis, Ok?
Aí ela começa a fazer isso. Ou pelo menos tenta,
e o resultado é:
Vai uma semana caminhar e logo desiste
Muda sua alimentação por um tempo, mas logo está comendo as mesmas coisas de antes, pois a família continua com os mesmos hábitos
Tem insônia e isso ela não consegue resolver; ou tem muito sono, apesar de passar muito tempo na cama, dorme pouco também
Não consegue se concentrar na meditação, porque disseram que era só fechar os olhos e limpar a mente dos problemas; pensar em outra coisa
Na igreja o padre/pastor diz que aquilo é falta de Deus
O cachorro até quer brincar, mas não tem ânimo
O amigo a lembra de tudo de bom que ela tem na vida, de todas as coisas que ela tem que agradecer por possuir, e isso não faz diferença alguma, pois ela já sabia.
Baixa PDFs de livros na internet, mas diz que não gosta de ler no computador; quando consegue algum emprestado não é o suficiente; quando lê tudo não entende, porque não consegue colocar em prática os ensinamentos que o autor escreveu lá.
Isso significa que fazer essas 8 coisas não trará benefícios para a vida de qualquer um? É claro que vai! Mas se você leu a história da Adriana que contei anteriormente (dá uma olhada aqui nesse link se você ainda não leu: https://www.italysfranca.com.br/artigo/eu-nao-consigo-ser-feliz-adriana-35-anos), você deve entender muito bem o porquê desses recursos não ajudarem a resolver o problema de verdade.
O que vai acontecer depois de tentar tudo isso?
Frustração e culpa!
Pois as coisas não são tão fáceis como gostaríamos que fosse. Existem pessoas que vão se beneficiar de dicas práticas como essas? Com certeza!
Mas para resolver o problema de verdade é preciso ir além.
Por exemplo, existe uma pesquisa publicada no British Journal of Health Psychology (https://theconversation.com/to-reduce-stress-and-anxiety-write-your-happy-thoughts-down-99349) que aponta para uma diminuição significativa dos níveis de ansiedade, e até melhora da saúde física, das pessoas que registraram diariamente as experiências positivas de suas vidas.
Agora, significa que o problema com ansiedade foi resolvido? Não.
É preciso tratar a causa!
Logo, por isso nomeei esse grupo de “A ilusão da autoajuda”. Pois a verdade de que somos capazes de conseguir por nós mesmos melhorar e responsáveis por nosso próprio bem-estar é distorcida.
Ser o único responsável por melhorar não significa que você deverá fazer isso sozinho. Pois sua mente te protege de coisas que ela acredita serem nocivas. Algumas vezes vai ser necessário você ter auxilio externo para conseguir ter acesso a isso. Você ser capaz de conseguir por si mesmo, não significa que você terá que trilhar essa jornada sozinho, mas sim que:
Com a direção correta, você tem todos os recursos internos necessários para caminhar por conta própria.
Muito bem, após essa introdução na busca por tentar resolver seu sofrimento. Após se frustrar e perceber que não consegue sozinha, a pessoa vai atrás das opções pagas, com profissionais da área de saúde mental. Algumas pessoas vão direto buscar essa alternativa, mas são bem poucas.
Grupo 2: O auxílio “profissional”
E aqui acrescentei aspas na palavra profissional para indicar que nem todos são. E ainda para refletir que não é porque alguém se intitula profissional que deve ser visto como salvador, ou aquele que tem a última palavra.
Meu objetivo é, além de apresentar as possibilidades, também alimentar um pensamento crítico sobre o mercado profissional atual da área de tratamentos emocionais.
Muito bem. Após algumas (ou várias) tentativas frustradas. Percebendo que problemas complexos precisam de soluções profundas, a pessoa começa uma busca pela melhor opção profissional disponível para tratar aquele sofrimento.
Existem diversas opções no mercado:
- Psiquiatras
- Psicoterapias tradicionais com psicólogos (diversas linhas teóricas)
- Coachs
- Constelação Familiar
- Yoga
- Reiki
- Ayahuasca
- Barras de Access
- Cura Quântica
- Hipnoterapia
- E muito, muito mais alternativas
Não quero me estender aqui, pois o artigo ficaria muito mais longo do que o necessário e perderia o objetivo principal que é apresentar os meios existentes. Não sou habilitado para falar em detalhes sobre cada uma dessas metodologias, mas vou tentar deixar bem explicado o motivo de muitas dessas ser basicamente a mesma coisa.
Falando sobre as principais:
Psiquiatria
Muito mal interpretada e utilizada. O grande problema de quem frequenta um psiquiatra é acreditar que o remédio é a solução para seu problema, quando na verdade é apenas um recuso fisiológico de contenção e controle até que você consiga realmente resolver o problema.
Tudo isso vem fazendo as pessoas se tornarem muito dependentes de remédios. Em 2017 o mercado farmacêutico brasileiro faturou quase R$ 100 bilhões. R$ 11 bilhões (12,86%) a mais do que em 2016, subindo para o sexto maior mercado farmacêutico do mundo.
Existem muitos profissionais psiquiatras esclarecidos e que compreendem a necessidade do cliente procurar atendimento profissional complementar para tratar a causa de seu sintoma. Mas também existem outros realmente ignorantes e vou dar um exemplo:
Há pouco tempo atendi uma adolescente que estava ouvindo vozes. Vozes de pessoas de seu convívio, dentro de sua cabeça. Em minha prática clínica dou pouca atenção a prováveis diagnósticos, pois foco na emoção ruim que está gerando aquele sintoma. Após uma sessão e o retorno a jovem já não ouvia mais as vozes que a incomodavam há alguns anos. Sabe o que o psiquiatra disse sobre isso?
“Eu não acredito nesse tipo de bruxaria”
E aumentou a dose do remédio.
Pode? Você acredita nesse absurdo? Você acredita que isso acontece muito mais frequentemente do que gostaríamos? Aqui nesse texto fica evidente qual é meu posicionamento quanto a qual metodologia é mais indicada, mas nunca digo para qualquer cliente que o resultado que ela conseguiu em outro lugar é um falso resultado. Ou ela entende que está mal, ou entende que está bem, não compete a mim. Se eu acredito que ela está mal quando fala para mim isso ao me procurar, porque eu não acreditaria que ela está bem quando me diz isso após algum tratamento? Não faz sentido!
Sabe o que aconteceu após isso? A mãe da adolescente está se programando para deixar de pagar aquele psiquiatra, para usar o profissional do SUS e utilizar o dinheiro para pagar um tratamento comigo, pois viu mais resultado. Significa que o trabalho do psiquiatra não é útil? É óbvio que é. Mas nesse caso a família acabou tendo uma má impressão da bordagem daquele “profissional”.
Ou seja:
Não importa o que o profissional diga ou deixe de dizer, o que vale são os resultados.
O medicamento é útil, para controlar o sintoma enquanto a causa não é resolvida.
Psicoterapias tradicionais
Aqui incluo toda e qualquer terapia conduzida por um profissional formado em Psicologia. O termo psicoterapia em si pode ser usado por qualquer um que trabalhe no auxílio de demandas emocionais. Apenas o termo Psicólogo é restrito a quem se formou e é registrado em um conselho regional de sua localidade.
Eu atendi por mais de 7 anos com a metodologia tradicional de orientação analítica. E é importante para quem não é da área compreender: Psicologia não é uma forma de atender dentro da clínica. Quando alguém se forma em Psicologia, escolhe uma linha de abordagem teórica para trabalhar, seja Psicanálise, TCC, Gestalt, Humanista, Psicodrama, Comportamental.
Cada linha tem sua forma de enxergar o ser humano e uma forma de trabalhar cada sintoma.
Quando se fala em Psicologia, muitas pessoas associam apenas à Psicanálise, à imagem de alguém sentado falando e falando e o psicólogo apenas escutando. Muito dessa imagem criada vem de erros apresentados em filmes e novelas, muito também vem de pessoas que não são bons profissionais, e muito da limitação da própria técnica.
Não vou me aprofundar também em cada uma dessas abordagens dentro da Psicologia, mas o que muitos clientes reclamam é da demora. Muito tempo para mudanças serem percebidas, já que no decorrer da terapia o foco inicial pode ser perdido e outros assuntos tendem a ser trabalhados em paralelo. Eu mesmo deixei de atender com a metodologia tradicional justamente porque estava incomodado com a demora dos resultados e também porque eu mesmo tenho uma personalidade que precisa ver os resultados em um tempo diferente.
>> Coach não é terapia. É uma forma de alguém que já fez terapia poder otimizar seus recursos estratégicos e alcançar objetivos/metas específicos em sua vida. Se houver qualquer problema emocional prejudicando sua vida, o coach não é habilitado a te ajudar, pois esse não é o objetivo da metodologia. O que poderá acontecer é que, ao fazer um processo de coach, você perceba que precisa fazer terapia.
>> Constelação Familiar é uma técnica para que você tenha a chance de entender alguns aspectos da sua vida que podem estar influenciando sua dificuldade atual. Você terá a oportunidade de reconhecer possíveis erros de postura, mas é um processo limitado, já que apenas o conhecimento daquilo não significa que o problema está resolvido. Muitas vezes é necessário levar o conteúdo encontrado para ser tratado em terapia.
Hipnoterapia
Hipnoterapia nada mais é do que uma terapia em que se utiliza a hipnose como ferramenta. Logo, é fácil compreender que hipnose e hipnoterapia são coisas diferentes. E que nem toda hipnoterapia é tão boa ou eficiente, e vou explicar o porquê.
Primeiro, o estado de hipnose é comum e natural a todos os seres humanos. De forma simples é um estado em que você escolhe seguir qualquer instrução sem questionamento. Um foco direcionado na realização daquilo que foi sugerido.
O estado de hipnose pode ser provocado por diversas formas. Quando você está apaixonado por exemplo, você faz, diz e vê coisas que não faria em situação diferente. Em uma leitura muito interessante, você viaja na história e “esquece” outras coisas a seu redor. E também pode ser produzido por sugestão externa, desde que se queira e siga as instruções.
Em hipnose temos a possibilidade de entrar em contato com todas as informações já registradas por nós. Sejam crenças, memórias, emoções, sensações corporais. E é aqui onde mora toda a eficiência da hipnoterapia.
Enquanto outros métodos podem levar anos para descobrir quais experiências trouxeram causaram o sintoma atual. Em estado de hipnose podemos fazer isso muito rapidamente.
Agora, se lembra que disse que nem toda hipnoterapia é eficiente. Isso acontece porque depois que você está em hipnose (o que é muito simples e fácil, praticamente qualquer um pode conduzir você até o estado) o que importa é o processo terapêutico usado a partir daí.
Muitas pessoas que trabalham com hipnose, por inexperiência querem dar apenas sugestões de que o sintoma não existe. Ou que o sapo que você tinha fobia agora é colorido e bonitinho. Ou fazem uma regressão para a causa do problema, dão uma sugestão para mudar a cena. Nada disso resolve o problema.
É preciso compreender que nossa mente aprende após uma repetição específica. É preciso compreender que o problema não foi o que aconteceu, mas o aprendizado retido. É importante compreender que a mente precisa ser ensinada a agir diferente daquilo que vinha realizando durante anos. É importante compreender que o problema real é a emoção aprendida e tornada demanda por nossa mente, ocasionando o sintoma.
Para que a hipnoterapia seja realmente eficiente é necessário cobrir todos esses pontos. Mas não se engane, não é necessário muitas sessões para isso. Aliás, com o processo que utilizo (com certificação de qualidade ISO 9001) em mais de 95% das vezes apenas uma única sessão é suficiente para que tudo isso ocorra. Independente do sintoma, seja depressão, ansiedade, fobia, insônia, etc.
O que vai mudar é apenas a atitude mental e disposição para a mudança de cada cliente, que pode amplificar ou minimizar os resultados.
A Hipnoterapia também não é indicada para todo o tipo de pessoas, existem 4 casos em que a hipnoterapia é contraindicada. Veja nesse texto: https://www.italysfranca.com.br/artigo/os-4-casos-em-que-a-hipnoterapia-e-contraindicada
>> Todo o resto que citei é auto-hipnose. Ou seja, autossugestão, só funciona se você acreditar que vai acontecer aquilo.
É muito importante compreender que a eficiência do tratamento depende 100% do cliente. Seja lá qual for o processo. Contudo é muito importante também procurar um profissional habilitado, conhecer sua forma de trabalhar, as pessoas que atendeu e o que elas falam sobre os resultados obtidos. Para ajudar com isso, preparei uma lista com – As 7 perguntas que você precisa fazer ao profissional antes de passar pela hipnoterapia (https://www.italysfranca.com.br/artigo/as-7-perguntas-que-voce-precisa-fazer-ao-profissional-antes-de-passar-pela-hipnoterapia)
Estas são as maneiras mais comuns buscadas para solucionar problemas emocionais.
Hoje trabalho utilizando a Hipnoterapia Avançada como método para ajudar quem me procura. Eu recebo diariamente pessoas que fazem essa jornada de busca por resolver suas dores. Pessoas que já fizeram milhares de outras tentativas, mas que em nada resolveu. O que me deixa mais feliz é quando cada uma dessas pessoas se permite passar pelo processo e, no retorno, sorrimos enquanto ela me fala que não acreditava mais que teria jeito de resolver seu problema.
Se estiver nessa busca, leve o tempo que achar necessário. Se já tiver sofrido o suficiente ao ponto de perder a esperança. Ou se quer e está realmente disposta a resolver esse problema que tanto te incomoda, fique à vontade para entrar em contato e marcar uma Avaliação. Eu atendo em Rio Brilhante e Dourados / MS. Manda agora um WhatsApp para (67) 9 9664-5143.
Um forte abraço!