Os 10 Passos Para Conseguir Se Perdoar

Os 10 Passos Para Conseguir Se Perdoar

Todos nós uma vez ou outra erramos em nosso passado. E vamos continuar errando até o último dia de nossas vidas. Isso acontece, pois o conceito sobre o que é certo ou errado é mutável de pessoa para pessoa. O que é certo para um, é errado para outro. E é por meio da interação com o mundo que vamos ensinando e aprendendo. Isso força a existência de momentos em que agimos aqui fora de maneira errada, quando comparamos com os resultados que desejávamos.

 

É importante compreender, antes de tudo, que o conceito de certo e errado além de mudar de pessoa para pessoa, muda para nós mesmos ao longo do tempo. Conforme vamos vivendo e aprendendo, vamos tendo outra ideia sobre o que fazer ou não. Sobre o que poderíamos ter feito ou não.

 

Outra situação existente é que nossa mente mais profunda, nosso Subconsciente, tem conceitos sobre certo e errado diferente da nossa mente Consciente. Isso quer dizer o que? Que mesmo sabendo Conscientemente que algo pode ser ruim para nós, podemos agir compulsoriamente da mesma forma, pois lá dentro do nosso Subconsciente está programado que aquilo é o melhor a se fazer.

 

E é assim que introduzo esses 10 passos para o autoperdão. Primeiramente compreender que tudo aquilo que fizemos um dia no passado, que hoje entendemos como errado, naquela época era certo. Ou seja, aquela ação atendia a uma demanda interna, uma programação, que nos forçava realizar aquilo para ter um resultado específico.

 

Em outras palavras: por eu estar internamente programado para sofrer, eu fiz coisas que eu sabia que me trariam dor, exatamente para sentir essa dor. Ou seja: conscientemente eu sei que era errado, mas subconscientemente era o certo a se fazer para sentir a dor, já que eu estava programado para sofrer.

 

Uma parte muito importante para atingir o autoperdão é a percepção de que não se perdoar é um meio e um fim ao mesmo tempo. Um meio de seu subconsciente conseguir atingir sua programação já existente de sofrimento. E um fim, pois se dentro de mim existe a ideia de que eu não mereço amor e cuidado, preciso não me perdoar para manter o ciclo de sofrimento e confirmação dessa crença, me mantendo culpado eternamente.

 

Para conseguirmos aumentar ainda mais a chance de nos perdoar precisamos antes de tudo estar cansados de sofrer e saber que esse perdão será dado a si mesmo, pois você merece as melhores coisas da vida: amor, dinheiro, sucesso, felicidade, abundância, tranquilidade, paz, e qualquer outra coisa que deseje e te faça bem.

 

Para facilitar o processo de perdoar a si mesma eu preparei uma lista com 10 passos. A seguir você terá a chance de saber quais são eles e te exigirá muita coragem para realizar cada um. Entenda que o autoperdão é uma prática, um processo. Considerando que erramos o tempo todo, é um exercício diário. Mas uma vez que você compreendeu o processo, ficará sempre mais fácil.

 

Leia tudo antes de executar. Escolha um bom tempo para todo o processo. Um lugar onde não seja interrompida nem onde exista outras pessoas. Apesar de ser interessante você ler todos os passos antes de fazer o que proponho aqui, é importante que, em cada passo, você se entregue completamente, ignorando ainda o próximo até ter executado inteiramente o anterior.

 

Com o tempo, você vai observar que será muito mais fácil. Eu sugiro que você faça o seguinte:

 

Leia todo esse texto para compreender cada um dos passos >> escreva num papel o título de cada passo (para te servir como direcionamento) >> no tempo que reservou, pegue sua lista e vá executando um passo de cada vez.

 

Vamos aos passos:

 

 1. Perceba as emoções que sente sobre si mesmo

 

Esse é o primeiro e não tão simples passo. Aqui o importante é se conectar com a situação conflituosa e se permitir observar as emoções que estar surgindo. Olhe para cada uma delas, as identifique.

 

O que você está sentindo por si mesmo? Raiva? Desprezo? Tristeza? Frustração? Revolta? Ódio? Vergonha? Decepção?

 

Seja sincero com você mesma! Não adianta querer esconder, você não vai conseguir. Se permita sentir. Eu sei que pode ser doloroso olhar para toda essa emoção, mas é necessário saber contra o que se está lutando.

 

2. Aceite estar sentindo cada uma dessas emoções

 

Após o tempo de perceber quais emoções você está sentindo sobre si mesmo, é chegada a hora de aceitar cada uma delas.

 

Na maioria das vezes nós tentamos negá-las. A sensação que fica é que não poderíamos estar sentindo aquilo sobre nós mesmos. Que é errado. E também porque dói muito saber que você está sendo tão duro consigo mesmo.

 

Vou contar um segredo (para a grande maioria das pessoas) que te ajudará nessa fase:

 

Para sua mente subconsciente as emoções não são nem boas nem ruins.

 

O que significa isso e de que maneira isso ajuda? Primeiramente é preciso relembrar que somos o que aprendemos ser. Isso quer dizer que certo e bom é exatamente aquilo que eu aprendi a ser e a sentir. Ou seja, se minha mente aprendeu a ser feliz, isso é bom para ela. Se ela aprendeu a ser triste, isso é bom para ela. Pois ela aprendeu isso. Nossa mente subconsciente não distingue emoção boa de ruim. E se ela fizer isso usará o seguinte critério:

 

Se eu aprendi que sou assim, isso é quem eu sou, logo isso é bom.

 

Até que você mude isso dentro de você, lá no fundo, esse aprendizado será executado e colocado em prática em todos os momentos de sua vida.

 

No que isso te ajuda? No momento que você entende que essa raiva, ódio, tristeza, desprezo, vergonha que você sente é algo que sua mente aprendeu a sentir sobre si mesma em algum momento, você para (pelo menos um pouco) de avaliar a emoção como boa ou ruim. Veja com os olhos do seu subconsciente.

 

Isso é o que tem aí dentro. O que foi aprendido a ser sentido sobre si mesmo. Não lute contra, não adianta! Aliás, quanto mais você tenta ir contra o que já está programado, mais forte fica a programação, pois essa resistência é vista como um perigo a ser combatido internamente.

 

Isso quer dizer que você tem que ficar se xingando agora o tempo todo e sempre? É claro que não!

 

Não lutar contra significa apenas aceitar que está sentindo e tá tudo bem também. Porque pode ser resolvido. Porque se sua mente aprendeu a sentir isso sobre si mesma, pode reaprender a sentir algo mais saudável.

 

3. Descarregue estas emoções

 

Essa é uma parte muito importante e tão ignorada quanto o passo 2. Como existe uma tentativa de reprimir essas emoções, fazendo de conta que elas não existem, ou que não poderíamos estar sentindo aquilo, acabamos praticamente nos afogando nelas.

 

Depois que nos permitimos perceber e aceitar que estamos sentindo cada uma dessas emoções, o importante agora é botar pra fora de algum jeito. De maneira não destrutiva nem para você nem para outras pessoas. Sei que não preciso falar, mas você não vai descarregar sua raiva nem se cortando, nem matando outras pessoas. Ok? ????

 

A ideia aqui é você extravasar de maneira que a emoção seja colocada para fora, sem prejuízo para ninguém. Você pode fazer isso de várias maneiras: ????pegue um travesseiro bem firme e chegue a porrada nele enquanto coloca tudo aquilo pra fora; coloque contra a boca algo que abafe o som e grite o mais alto que conseguir, deixando sair tudo aquilo; xingue, chore, coloca tudo pra fora até sentir que aquilo saiu.

 

? E isso é importante: se permita sentir que toda aquela emoção está saindo de você enquanto mete a mão na almofada. Cuidado apenas para não torcer o pulso, mas não economize, pegue algo firme que não vai se despedaçar. Mas se sugestione que as emoções estão escorrendo para fora de você em cada um daqueles murros ou palavrões.

 

4. Seja sincero consigo mesmo sobre o motivo de estar sentindo tudo isso

 

Depois disso, quando já tiver deixado toda aquela emoção sair do seu corpo é hora de um papo sincero. Converse abertamente com você mesma, sem medir palavras, sem qualquer pudor. O objetivo aqui é ser sincero com você mesma sobre o motivo de você estar sentindo tanta raiva, tristeza, vergonha de si mesmo.

 

Diga para si mesma, como se conversasse com uma outra pessoa, o que você fez de errado que te fez sentir aquilo. Diga como está sua vida hoje por aquilo que fez de ruim, ou por todas essas coisas erradas que tem feito dia após dia.

 

Fale tudo! Das expectativas frustradas, do que esperava que fizesse no lugar, do que você gostaria de estar sentindo agora, mas que por causa desse erro cometido você não se sente assim. Seja sincero. Abra seu coração completamente sobre suas dores.

 

5. Se escute com amor – reconhecendo que toda essa descarga de emoção e palavras foi um pedido de socorro

 

Só depois de ter dito tudo. Depois de ter falado todos os motivos de você estar sentindo aquilo. Quando não tiver mais palavras. Pare. Pare por um instante para processar tudo o que falou.

 

Assuma, nesse momento que está refletindo sobre suas próprias palavras, uma postura amorosa em relação a si mesmo. Assuma que tudo isso que acabou de fazer, as porradas que deu no travesseiro, os palavrões que usou contra si mesmo, os palavras duras, tudo isso foi um pedido de socorro. Uma forma de dizer a si mesmo que não aguenta mais sofrer por isso.

 

Se permita analisar sua postura com carinho e compreensão. Como se estivesse ouvindo os tormentos de uma criança muito ferida, que já não sabe o que fazer para se sentir melhor. Acolhendo e se abraçando. Entendendo que todas essas reclamações são válidas e verdadeiras.

 

6. Assuma a responsabilidade pelo que fez – seja sincero com você mesmo sobre os motivos que te fizeram agir daquela maneira – Sabendo que foi tudo o que podia fazer com o que sabia até aquele momento

 

Após esse tempo de reflexão é chagada a hora de você assumir toda a responsabilidade por aquilo que você mesmo fez. Se colocando como agente criador da própria vida e dos próprios resultados.

 

Também é o momento de poder ser novamente sincera sobre o que você queria com aquela atitude errada que tomou no passado. Então agora é preciso deixar de lado aquela sensação de que está arrumando desculpas para o que fez. Você teve suas razões, por mais que tenham sido equivocadas naquele tempo. Alguma coisa te fez agir daquela maneira e é importante você ser sincero sobre quais foram essas razões.

 

Esse é um passo importante para você perceber como nós agimos sempre com base na melhor escolha. Claro, sempre lembrando que a melhor escolha se baseia na programação interna que possuímos. SEMPRE fazemos o melhor que conseguimos e sabemos, de acordo com aquilo que aprendemos até o momento.

 

Muitas pessoas podem me questionar nesse instante dizendo: “Ah, mas eu sabia que aquilo era errado, e mesmo assim eu fiz, então não era o melhor que eu podia fazer”. Aí eu pergunto: “Ok, então porque mesmo assim você fez?” e a pessoa vai me responder algo do tipo: “Porque naquela hora eu estava ‘cagando’ para as consequências” ou “Eu achei que seria diferente dessa vez” ou qualquer outra justificativa.

 

Entende que se olharmos para o momento específico, sempre é a melhor escolha? A pessoa não se importava com as consequências, mesmo sabendo que era errado, logo ela foi lá e fez. A pessoa achou que teria um resultado diferente das outras vezes, por isso tomou a decisão.

 

Algumas pessoas podem dizer que essas justificativas são apenas desculpas para fazer o que é errado. Mas se lembre:

 

Tudo o que você disser para si mesmo ou para os outros sobre o porquê de ter feito algo, sempre será apenas uma desculpa.

 

O que significa isso? Que sua mente racional precisa dar um motivo para a atitude tomada e, por ela não ter acesso ao real motivo subconsciente, irá dar sua própria justificativa. Tanto para coisas ruins como o exemplo acima, quanto para coisas boas. Por exemplo: “Por que você estuda?” – “Ah, porque eu quero ter um bom emprego e ganhar bastante dinheiro”. Isso é uma desculpa que sua mente racional está dando para justificar a pessoa estudar tanto.

 

Mas temos a tendência de julgar como “desculpa” apesar justificativas dadas para atitudes ruins.

 

Entendido isso, ser sincero com você mesma sobre suas razões de ter tomado aquela atitude negativa, não significa que está dizendo isso para não fazer nada depois. Você está apenas tornando ainda mais consciente das razões daquela época.

 

Diga quais eram seus pensamentos da época, o que queria, se seu desejo era se fazer sofrer hoje, o que você viveu antes que te fizeram chegar aquela ação. É um momento muito importante para você mesmo se dar conta do que influenciou ou não sua atitude.

 

7. Ouça amorosamente as justificativas – de um ser humano inocente em sua essência, que teve uma (ou várias) atitudes erradas – Um ser humano que é bom, apesar do erro – Um ser humano que merece ser amado apesar do erro

 

Aqui, mais uma vez é o momento de parar. Após dar a si mesmo todas as justificativas por ter agido de maneira destrutiva em relação a si mesmo, é preciso parar um pouco novamente.

 

Reflita sobre tudo o que acabou de dizer, novamente com uma postura aberta e amorosa em relação a si. Olhe para si mesmo nesse momento como um ser humano que está sofrendo por ter agido errado.

 

Olhe para si mesmo como um ser humano apenas. Deixe de lado todas as expectativas impostas a você mesma. Se enxergue apenas como isso. Um ser humano.

 

Uma pessoa que foi colocada no mundo e que está aprendendo. Um ser humano inocente na sua essência, puro e ingênuo. Que por estar aprendendo o que é certo e errado, está errando. Está tendo atitudes erradas. Que apesar de alguns de seus atos não serem dignos de orgulho, ele próprio como ser é digno de orgulho e amor.

 

Separe a atitude tomada, do ser humano que executou. Se veja como bom acima de tudo. Se olhe com carinho, ternura e compaixão. Olhe para si mesma como alguém que merece ser amada apesar de todos os erros que tem cometido. Olhe para o ser.

 

8. Perdoe-se e se aceite – exatamente do jeito que é. Incondicionalmente

 

Somente aqui é chegado o momento de se perdoar. Mas antes de qualquer coisa me sinto na obrigação de esclarecer o que é o verdadeiro perdão. Aquele que te libertará desse sofrimento.

 

Crescemos e aprendemos que para perdoar é preciso “Amar nosso inimigo”, “Dar a outra face após apanhar”. Isso nos dá a errada impressão de que precisamos gostar do que aconteceu, ser invulnerável. Isso faz com que o perdão seja completamente impossível e impraticável.

 

verdadeiro perdão não é isso. A primeira coisa que precisa entender é que:

 

O perdão não é para o outro, mas para si mesmo.

 

Vou ilustrar isso numa pequena história que talvez você conheça:

 

O menino chega em casa completamente revoltado com o coleguinha da escola, por ele estar lhe enchendo o saco dentro da sala. Seu pai, ao ver o estado do filho, pergunta o que aconteceu.

 

Ao ouvir a resposta do filho, resolve realizar uma atividade para extravasar aquela emoção. Então chama ele até fora da casa. Um grande terreno e lá atrás, no fundo, perto do muro tinha um lençol bem branquinho estendido no varal que sua mãe tinha acabado de lavar.

 

Seu pai coloca um saco de carvão ao lado do menino e pede para que ele jogue todos os blocos de carvão no lençol. A criança logo começa a brincadeira e após terminar com todo o saco ele percebe que só conseguiu acertar 2 pedaços no lençol.

 

Mas ele mesmo estava completamente preto de carvão, pois toda aquela movimentação, empolgação e intensidade fez com que toda a fuligem dos blocos se espalhassem por seu corpo inteiro.

 

O perdão, utilizando essa história como base, não é parar de jogar o carvão para que o lençol não seja manchado. O perdão é parar de jogar o carvão para que você não fique todo coberto com a fuligem.

 

Perdoar-se não significa gostar do que você fez. Perdoar-se não significa que fará novamente. Perdoar-se não significa que acha certo sua atitude.

 

Perdoar-se significa deixar a emoção ruim associado àquela atitude errada ir embora.

 

É comum e produtivo se sentir culpado por sua atitude errada. Isso mostra que você reconhece o erro. O problema é se apegar a essa culpa como forma de autopunição eterna. E você quebra esse padrão no momento em que percebe que é digno de amor apesar do seu erro. Que aquele erro te trouxe um aprendizado e que você não precisa sofrer para manter esse aprendizado.

 

É muito importante aqui você dizer para si mesmo que se aceita apesar do que fez. Que se ama apesar do erro. Se permita sentir isso. Se permita se sentir aceito. Se permita se aceitar apesar do erro.

 

Você não está aceitando que fez certo. Você está aceitando que é bom como pessoa, apesar de ter agido errado. Isso vai te dar a base necessária para agir diferente. Pode existir um pensamento errado de que quando você se vê como bom poderia reforçar o erro, mas na verdade quando você se ataca e se pune aí sim está fazendo com que o erro possa ocorrer novamente.

 

O pensamento é lógico: se eu não presto, então não adianta me esforçar. MAS se eu sou bom apesar dos meus erros, tenho todas as condições para fazer diferente, só preciso de outras chances (quantas forem necessárias).

 

Então diga, com toda sinceridade e emoção:

 

“Eu me perdoo”

“Eu me liberto da culpa”

“Eu me liberto da raiva”

Etc

“Eu estou livre”

“Eu me aceito com todos os meus defeitos”

“Eu sou bom apesar de tudo e posso ser ainda melhor”

 

Repita quantas vezes forem necessárias para se tornar uma verdade dentro de você.

 

9. Agradeça pela oportunidade de aprender. Hoje você só sabe que aquela ação específica foi errada, pois errou

 

Por mais que você tente negar, a certeza do erro veio apenas após esse mesmo erro. Reconhecer que aquela atitude errada foi a chance de se tornar ainda mais consciente e certo de que aquilo foi ruim.

 

Nesse momento, se permita agradecer por ter tido a coragem de errar. Por ter agido de uma maneira que trouxe aprendizado para você no dia de hoje. Seja grato pela coragem que teve. Assuma a postura de que não é para qualquer um ter feito aquilo e agora isso servir de exemplo para que possa fazer muito melhor no futuro.

 

10. Se coloque como responsável por honrar esse aprendizado fazendo diferente nas situações futuras

 

E após todo esse processo se responsabilize pela mudança. Se posicione como agente ativo de transformação em sua vida. Como alguém que irá honrar todo o esforço e sofrimento sentido por aquela ação errada.

 

Seja claro sobre quais aprendizados teve, sobre as atitudes que percebeu ser melhor. Reflita sobre as justificativas que deu naquele tempo e como fará para ser diferente no futuro. Reconheça que todo o poder está nas suas mãos e afirme que irá usá-lo.

 

Nesse ponto você pode ter percebido que precisa de ajuda externa e aqui você também assume a atitude de procurar ajuda para si mesmo.

 

Traduzindo, você vai pegar e fazer tudo aquilo que você sabe que precisa fazer para mudar. Para ser melhor. Para fazer diferente da próxima vez. Ninguém mais é responsável por isso. Só você!

 

Não depende de ninguém te agir de maneira diferente. Não depende de ninguém te fazer sentir de maneira X ou Y. É você quem tem correr atrás e realizar aquilo que será bom para você.

 

Se conecte com essa atitude ativa voltada para a sua mudança. Detalhe para si mesmo o que precisa e irá fazer.

 

Depois vá lá e faça!

 

11. (Bônus) – Assuma que os outros podem não perdoar você pelo que tenha feito, mas que você não depende disso para perdoar a si próprio. Respeite e Assuma as consequências (o que não significa sofrer por aquilo eternamente)

 

Suas atitudes erradas passadas, tenham sido elas direcionadas a você ou a outra pessoa, terão gerado consequências. No caso de outras pessoas, elas podem continuar bravas, magoadas ou tristes com você. Podem querer distância. E você precisa respeitar isso.

 

Isso foi consequência do que você fez, mas agora depende apenas de cada uma dessas outras pessoas mudar ou não o que sentem em relação a você.

 

Você pode pedir perdão ou apenas dar um tempo para ver o que acontece. Mas precisa dar o direito de se sentirem como quiserem. Assim como você tem o seu direito disso. Você também tem o direito de matê-las ou não em sua vida.

 

Observe apenas que, caso a pessoa continue ainda brava com você, ou seja lá como for, não condicione seu autoperdão a isso. Ou seja, não importa se a pessoa te perdoou pela sua atitude. Perdoe-se mesmo assim. Não há como voltar atrás. Não dá para “não fazer” o que já foi feito.

 

Traga o aprendizado e se perdoe apesar de tudo e de todos.

 

12. (Bônus 2) – Reafirme sua bondade, merecimento de amor e felicidade apesar das atitudes erradas passadas.

 

Olhe para si mesmo, no espelho ou internamente e repita com muita ênfase e emoção:

 

“Eu sou bom apesar dos meus erros”

“Eu mereço o amor apesar das minhas atitudes erradas”

“Eu sou digno de amor e felicidade”

 

???? Lembre-se: é sentindo todo esse amor e carinho por si próprio que conseguirpa se perdoar ter e a felicidade que tanto merece na sua vida.

 

Você é forte! Você merece ser feliz!

 

Um forte abraço!

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