Imagine a seguinte situação:

 

Você acorda pela manhã com uma dor na garganta, dor na cabeça, febre e dificuldade para engolir, decide realizar uma consulta e o seu médico diz que você está com amidalite, resultante de uma infecção bacteriana.

Após o diagnóstico, ele te passa alguns medicamentos: um analgésico e anti-inflamatório, para as dores de cabeça e garganta, um antitérmico para a febre e um antibiótico para matar a bactéria que está causando a infecção.

 

Agora me responda o seguinte: quais dos medicamentos acima, de fato, resolverá o problema?

 

Isso mesmo, o antibiótico. Os outros são para aliviar os sintomas. Se você tomar apenas analgésico, anti-inflamatório e antitérmico, continuará com a bactéria presente, piorando a cada dia mais.

 

Agora, imagine esta outra situação:

 

Você acorda de manhã desanimado, sem vontade de levantar ou fazer qualquer outra coisa, prefere se isolar de qualquer outra pessoa, se sente mal consigo mesmo, se julga e se culpa pelas coisas ruins a seu redor, pensa até mesmo em tirar a própria vida e tudo isso já está acontecendo há umas duas semanas. Você decide procurar seu médico e, após uma avaliação, ele diz que está enfrentando um quadro depressivo.

Após isso, ele que é psiquiatra, lhe receita alguns antidepressivos e ansiolíticos (para lidar com os efeitos colaterais ou potencializar o efeitos dos outros) e você vai embora.

 

Qual a diferente da primeira situação para a segunda?

 

Se você disse que na primeira foi buscado tratar a causa e na segunda situação não houve isso, você está certo!

 

Na maioria das vezes é isso que acontece, apenas utiliza-se medicamentos para controlar os sintomas, mas e o que causa aquele sofrimento? É preciso ser tratado!

 

Portanto, da próxima vez que perceber estar apenas abafando um problema, saiba que não precisa ser tão difícil assim toda vez, basta que você comece a tratar a causa, aquilo que importa de verdade, ao invés de ficar apenas contendo a manifestação desta causa.

 

Um forte abraço!